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 Vida

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Flá

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MensagemAssunto: Vida   Vida EmptyQua Out 19, 2011 2:31 am

    Concebida em Noskort, na época da transformação de Laurel em Veela, tem como pai um antigo amigo de Laurel, que ajudou-a quebrar sua alma, sem que soubesse disso. Nasceu e sempre viveu na casa de Eric Callihan, seu padrinho. Não saía de casa e nem via ninguém além de sua mãe, Eric e Louise, sua madrinha. Passava a maior parte do tempo com Laurel, brincando e desenhando enquanto ela trabalhava, sem querer atrapalhar a mãe. Era uma criança bastante agitada e feliz, principalmente depois de conhecer Cass, que sempre brincava com ela e era sua melhor amiga. Ficava a maior parte do tempo com ela, voando na vassoura escondido de Laurel, acampando no jardim milhares de noites, fazendo comida e dançando. Com Cass aprendeu a falar alemão, e só se comunicava com ela dessa maneira, obrigando Laurel a aprender a falar também, para não ficar de fora da conversa delas.

    Quando tinha cinco anos, pediu para Cass dar de presente para ela um irmão, e uns dias antes do natal, Cass trouxe Danny. Foi de longe o presente que mais amou ganhar de Cass e Laurel, e não sabia que Laurel ficou extremamente brava com Cass por ter feito isso sem contar a ela primeiro. Raphaela não sabe que Daniel é filho de bruxos que Laurel nem sabe o nome. Para ela, Daniel e ela são filhos do mesmo pai pelas semelhanças que eles tem. Sempre cuidou dele com Cass, enquanto Laurel fazia outras coisas. Levava ele para acampar, brincava com ele, dava comida, banho, era uma verdadeira mãezinha dele. Super preocupada com o que ele comia, se estava doente, também não dormia enquanto ele não dormisse. Dividiu o quarto com ele quase até ele completar três anos, e querer um quarto só para ele.

    Foi nessa mesma idade que Raphaela conheceu Evil e Letícia. Alguns dias depois de ter conhecido Letícia, conheceu Henry, o Amorzinho de sua mãe. Nunca entendeu porque ela o chamava assim, mas achava bonitinho e sempre ria quando ela o fazia. Henry foi seu primeiro amigo e a primeira criança que conheceu. Meio tímida no começo, quando o viu, logo foi encantada com o jeito dele e já o considerou como seu irmão, antes mesmo de ter ganhado Danny como irmão. E com ele teve os momentos que teve mais saudade da sua infância, aprendeu muito com ele sobre o que existia no mundo, novas brincadeiras, como brincar no mar e como ter um amigo que não fosse adulto. Quando eles se conheceram, Rapha pediu para ele acampar com ela, como ela fazia com Cass, e então ela mostrou como sua barraca era grande e colorida pra ele.

    Quando tinha sete anos, Laurel ensinou ela a tocar piano, mas Raphaela não tinha paciencia para aprender a ler as partituras. Quando aprendia a música, brincava com ela no piano, deixando sua mãe louca pela falta de postura que ela tinha. Junto da mãe, também aprendeu a desenhar, desenhando roupinhas para suas bonecas e Laurel confeccionando. Também desenhava roupas para Laurel mandar de presente para Henry, todas muito engraçadas e estranhas, nenhuma usável, mas Laurel nunca deixou de fazer e mandar. Neste mesmo período que chegou a fazer a primeira visita as suas tias de consideração, e conheceu a família de seu pai biológico, embora não saiba disso. Embora algumas vezes tentasse se enturmar, se sentia intrusa no meio deles e por isso teve muitas dificuldades pra tentar se soltar, sempre se achando um peixe fora d'água ali. Quando viu Darius pela primeira vez, achou o menino mais bonito que já havia visto e sua barriga revirou. De acordo com as histórias que Laurel contava para ela dormir, esse era o sinal de que você gostava de alguém. No começo achou que gostava dele de um jeito especial, mas sua náusea era de nervosismo, e quando sentiu a mesma coisa ao ver todos ali, decifrou que era a ansiedade de conhecer novas pessoas.

    Aprendeu a escrever em francês e inglês com Laurel, e durante um bom tempo só conseguia escrever nestas duas línguas. Mesmo depois que elas começaram a sair de casa, não eram muitas as visitas a outros lugares. Mesmo tendo mais liberdade, Laurel não gostava que ela viajasse muito, fazendo com que ela continuasse sua reclusão do mundo que acontecia em torno dela. Só ficava sabendo das coisas quando Henry a contava ou quando encontrava os filhos de Lett e de Evil, que eventualmente a atualizavam de todas as coisas. Parecia ser uma menina bem alienada, até nas coisas simples.

    Quando descobriu que mulheres não poderiam dar a luz a um bebe, foi o escândalo na vida dela. Sempre achou que ela era filha de Cass. A partir desse dia colocou na cabeça que era filha do mesmo pai de Daniel, por serem loiros e de olhos azuis. Sempre quis saber quem era ele, mas Laurel nunca respondeu suas perguntas, pois também não sabia quem era o pai de Daniel, tanto quanto não sabia quem era a mãe, mas Rapha ainda achava que Laurel era a mãe dele. Sem saber que não são irmãos de maneira alguma, sempre incentivou Daniel a insistir com Laurel, mas ele nunca o fez.

    Quando teve idade para ir a escola, foi recrutada pelo Instituto Salém, mesma escola da mãe, e até hoje não sabe o motivo real disso ter acontecido, mas também nunca ficou questionando muito. Foi designada para Zantedeschia, assim como Laurel, pois nunca foi uma menina boa em esportes, apesar de ter sido uma criança muito hiperativa, mas por ter vivido cercada de artes, tinha amor por aquilo. Muito inteligente, não tinha dificuldade alguma em aprender as coisas em Salém, e adorava brincar de magia quando voltava para casa, nas ocasiões festivas.

    Nos finais de semana, ficava na casa de seu tio, irmão de Laurel, ou na casa que Laurel morava enquanto estudava em Salém. Algumas poucas vezes foi a casa de Lett, ficar com ela, mas como se achava intrusa ali e tinha dificuldade enorme para se enturmar com quem transitava na casa, não frequentava assiduamente, e Laurel aprovava isso. Apesar de ser do mesmo ano e casa de Dahlia, nunca teve coragem de se aproximar dela, mais do que lhe já era permitido desde que se conheceram. Não teve muitos amigos em Salém e passava a maior parte do tempo sozinha. Tinha vários conhecidos no colégio e sempre conversava com alguém, mas nunca teve realmente grandes amigos. Quando precisava de alguma coisa, era para Letícia quem pedia, mas o evitava muito.

    Teve bom desempenho em todos os anos de sua educação. A falta de amigos lhe rendeu muito tempo para o estudo. Nesse tempo aprendeu muitas coisas sobre a vida, lendo livros, romances, jornais, tudo que lhe desse informação o suficiente dos anos perdidos trancafiada em casa. Em teoria sabe sobre tudo, na prática é bem diferente. Fechada no círculo do estudo, arrumou uma nova prisão para si, como se sempre precisasse ficar presa a algo ou alguma coisa que a impedisse de viver a vida como uma menina normal. Quando estava no segundo ano, Daniel deu a Rapha um coelho, disse que era para ele protegê-la de todos os perigos que ela ia encontrar. Chamou-o de Hector, e este foi seu companheiro mais fiel durante os anos seguintes. Cuidava dele com todo carinho, mimando-o muito. Com ele voltava ser a criança divertida e espoleta que sempre foi. É por causa dele que seu patrono se formou em um coelho. Ele era uma das coisas mais importantes da vida dela em Salém. Era uma adolescente bonita, de pele boa, sem marcas ou espinhas. Com cabelos naturais e sedosos, chegava despertar até inveja, mas como ela nunca percebia os olhares para ela, achava-se normal e indiferente aos gostos das pessoas.

    Quanto mais crescia, menos tempo passava em casa. Chegava a ver Danny, Lau e Cass apenas em datas festivas ou quando era obrigada a voltar. Também eram poucas as vezes que se encontrava com alguém da família das amigas de Laurel. No começo do ano, quando Hector morreu, Rapha acabou por desenvolver transtorno ansioso social, com graves consequências a seu jeito. Deixou de ser a menina alegre que sempre foi e começou a ser mais reservada, com medo das pessoas, com medo de tentar se relacionar com elas, com medo de tudo que envolvia uma interação social mais profunda, porque nunca realmente conseguiu desenvolver isso. Durante as aulas ficava sentada no canto, onde ninguém podia a incomodar, e dava graças a Merlin por não morar na escola, pois todos iam saber que ela chorava todos os dias. Apesar de todo o transtorno por qual estava passando, Raphaela nunca deixou seus sentimentos transpassarem para sua família. Quem realmente percebeu isso foi Letícia, que foi visitá-la uma vez e a encontrou chorando. Sem contar nada a Laurel, Lett ajudou Rapha a se tratar e após um ano árduo de remédios e sessões, Raphaela mostrou progresso. A psicóloga afirmou que tudo isso era reflexo da vida que ela levou na infância, e do medo que ela teve de não ter amigos. Sua falta de experiência no meio social, e seu medo de assustar as pessoas a fizeram se recluir mais e mais e por isso sua doença se agravou. Poucos meses depois, Raphaela se formou em Salém. Muito agradecida a Lett por tê-la ajudado e nunca contado a Laurel, prometeu se cuidar, mesmo que longe.

    A princípio, decidira se inscrever em Sileas e na hora que fosse necessário ia escolher um curso. Sem perceber resolveu se afundar nos estudos como fez em Salém para cobrir sua carência e sua falta molejo social. Quando foi decidir o curso que iria cursar em Sileas, pensou em fazer um jogo de adivinhação e escolher aleatoriamente, mas Henry disse que ela deveria escolher algo que ela gostasse realmente de estudar. Ficou pensando por vários dias e no último dia de inscrição decidiu que iria fazer Zoomagiologia. Sempre adorou animais e suas melhores notas foram em herbologia e trato de criaturas mágicas, e ao pesquisar os estepes da profissão quis muito se tornar uma pesquisadora de animais fantásticos e poder cuidar deles como cuidava de Hector, e foi em memória dele decidiu que este era o curso certo.

    Foi também em Sileas que começou a conversar com Darius realmente. Encontrando ele pelos prédios ou nos horários de refeição, teve várias conversas produtivas e divertidas com ele, e já menos tímida e se sentindo menos intrusa no mundo deles, conseguiu se abrir mais e ser um pouco mais do que ela era com ele. No começo do ano letivo, muitas vezes pensou em mudar de curso, porque queria ter Henry mais perto, já que ele era realmente o único amigo que tinha. Com muito medo de ficar sozinha de novo, chegou a pedir a mudança do curso, mas nunca realmente realizou a troca. Na mesma casa de Dahlia, Salém se repetia em sua vida, e Rapha voltou a ter problemas em se relacionar com pessoas. Dessa vez foi Henry quem a ajudou e a deu força para continuar tentando ficar bem. Raphaela começou uma luta incessante de aprovação por tarde de Henry. Queria a todo custo provar para ele que ia ficar boa e que tudo o que ela fazia era certo. Nessa luta para se estabelecer psicologicamente bem, Rapha acabou criando o habito de fazer de tudo para agradar as pessoas a sua volta. Sempre dócil e gentil, tenta fazer o bem a todos, pensa sempre se o que está fazendo vai agradar quem está ao seu lado, e tenta a todo custo fazer com que as pessoas gostem dela e queiram ser amigas dela. Tem muito medo de ficar sozinha novamente e de se sentir mal novamente e luta com isso diariamente, mas não deixa que as pessoas percebam. Para os outros ela é apenas uma menina delicada, esforçada e risonha.

    Aos poucos voltou a ter mais contato com Cass, Lau e Danny. Quando vai para casa ainda acampa com Cass, e conta seus medos e pede ajuda para ela. Tem medo de se abrir para Laurel e ela surtar de preocupação, então esconde seus anseios dela. Com Danny, exige que ele a visite pelo menos duas vezes por estação. Sente muita falta dele e só se deu conta disso quando voltou a melhorar de sua fobia. Muito preocupada com o que Cass andou ensinando para ele enquanto ela estava fora, tem muito medo de que ele fique um homem malandro, que não liga para os sentimentos das pessoas, mas ficou encantado ao ver o quanto ele modificou ao se aproximar de Noukka Depailler. Sente um pouco de ciumes dessa proximidade e tem medo que ele se machuque, mas sempre que ele pede ajuda, Rapha dá um jeito de ajudá-lo. Dando ideias de presentes, falando sobre romance, dando conselhos, Rapha diz tudo sobre o que aprendeu nos livros para ele, pois experiencia não tinha alguma. Devido a seus problemas de relacionamento com as pessoas, só tinha ideia de romance, namoro, beijo e sexo através do que tinha lido nos livros e romances. Nunca percebeu que sente falta disso, de romance e estímulos de prazer que não sejam direcionados em momentos de amizade. Para ela isso tudo ainda é um mundo novo e perigoso ao qual ela precisa se aventurar.
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