FLANAGAN, Ríona Bell

Ríona nasceu em Belfast - Irlanda, filha de um comerciante de artesanato e de uma medibruxa. Ele era trouxa, e ela bruxa. Com menos de cinco anos, mudaram-se para Nova Zelândia, por isso, ela não tem lembranças da época em que viveu na Irlanda. Mudaram-se quando o pai foi diagnosticado com o que os trouxas chamam de Doença de Huntington. Logo, resolveram que viveriam no local que ele sonhava desde criança. Na Nova Zelandia, a família criou uma pequena loja de artesanatos com flores locais, para que pudessem viver disso, além é claro, das consultas que sua mãe dava pros bruxos locais. Não demorou muito para que os tres estivessem perfeitamente adaptados à nova vizinhança. Na segunda metade da infância, Ríona conviveu co o primeiro estágio da doença de seu pai. Ajudou a mãe como podia, mas os sintomas ainda não eram tão graves assim. Durante sua adolescência, na escola, fez vários amigos, mas continuava se correspondendo com os pais, em busca de notícias do pai. Nas férias, não viajava, para dar suporte pra mãe. Por muitos verões ficou em casa, sendo enfermeira do pai, enquanto a mãe trabalhava para mante-los. Aos poucos, o pai falecia, até que morreu com 50 anos, quando Riona tinha 24 anos. Pouco depois, a sua mãe faleceu, cansada e aparentando muito mais idade. Por causa da doença do pai, Ríona não fez faculdade, optou por trabalhar na pequena loja de artesanatos, herdada do pai. Passava os dias com o pai na loja, fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. Mesmo com todas as dificuldades, ela não parece ser triste ou amargurada. Para ajudar o pai, lia todos os livros que podia sobre a doença, pesquisava tratamentos trouxas e mágicos, mas a doença era incurável e poderia ser apenas amenizada e que era hereditária. Com a morte dos pais, Ríona passou a viajar pelo mundo, sempre ficando pouco tempo em cada lugar, no máximo 2 anos. Aos 26 anos mudou-se para Austrália, 27 anos morou na China, aos 29 viajou pra França e aos 31 resolveu que ia para Faoinrun. Sempre motivada pela certeza de que tinha o gene da doença do pai, e tentava não se apegar à ninguém. Chegava nas cidades do nada, sem saber direito a língua local, co pouco dinheiro; e saía da noite pro dia, sem se despedir de ninguém, muitas vezes chorando e jurando que nunca mais se apegaria à ninguém de novo.

1,75 de altura, ruiva, possui sardas pelo corpo todo, uma cicatriz em formato de cortes em aguns dedos das mãos, manchinha no formato de concha embaixo do seio esquerdo, pés grandes, mãos alongadas, cabelos sempre compridos, olhos azuis sempre com delineador. Usa roupas esportes durante o dia, mas sabe usar salto alto e parecer uma lady com eles. Sorriso grande e largo, mas sabe fazer um olhar sério amedrontador. Possui vários brincos na orelha e uma pequena tatuagem no cóxis.

Extremamente simpática e falante, conquista todos a sua volta, nunca é vista chorando ou de mal humor. Adora todo tipo de esporte, tem preguiça pra estudar, mas acaba lendo uma ou outra coisa.