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Heibel
Idade : 35 Mensagens : 27
| Assunto: Vida Qui Abr 28, 2011 10:07 pm | |
| Maluhialani (que significa algo como "paraíso pacífico"), nasceu no meio do oceano pacífico, no dia 23 de setembro de 2007. Filha de dois estudiosos, ex-professores da Universidade Noskort, Maluh herdou o amor pelo mar e pela natureza, sua metamorfomagia e seu jeito livre do pai. Por esse motivo, sentia-se levemente deslocada ao lado da mãe, que era bem diferente.
Nunca teve irmãos, nem por parte da mãe nem por parte do pai, uma vez que Sofia e Bane nunca se casaram. Dessa forma sempre ganhou tudo que queria e teve uma infância tranquila e mimada. Durante os três primeiros anos de sua vida morou com os pais no Skipper, navegando pelos oceanos sem destino certo. Maluh adorava o mar. Porém, pouco depois de completar três anos, sua mãe não aguentou mais aquela vida, conversou com Bane e disse que precisava se estabilizar. Por não querer se afastar da filha, o pai concordou e ambos foram lecionar em Sileas. Maluh morava com a mãe no alojamento dos professores, mas sentia falta do pai, do barco e do mar, então ia lá sempre que podia. Estudava na Escolinha de Magia Pelúcio Mágico, mas era briguenta e mimada, então não tinha muitos amigos, mesmo que falasse com todo mundo e se metesse nas brincadeiras dos outros.
Aos seis anos, brigando com Peter Fireway II, que tinha roubado um giz com o qual ela estava pintando, fez seus cabelos ficarem vermelhos e longos, e esse foi o primeiro sinal de sua metamorfomagia. Depois disso, o pai começou a ajudá-la a controlar o poder. Desde pequena ficava encantada com as histórias que o pai contava, entre elas a de Don Quijote de la Mancha, sua preferida até hoje; ou aquelas de princesas e unicórnios e, principalmente, as relacionadas à escola na qual ele tinha estudado, a Isla de Rebozar. Portanto, meio às escondidas de Sofia, Bane ensinava espanhol para a filha, que sempre dizia querer estudar na mesma escola que o pai.
Ainda aos seis anos, ganhou da mãe um gatinho e deu a ele o nome de Don Quijote de la Mancha. Aos oito anos, esse gato simplesmente desapareceu e Maluh ficou desolada por vários dias, procurando-o em vários lugares. Até queria avisar a polícia, achando que alguém o tinha sequestrado.
Também aos oito anos, se apaixonou perdidamente por um menino chamado Vincent Kebbell, mais de dois anos mais velho. O perseguia e fazia de tudo para chamar sua atenção. Quando Vincent foi estudar em Hogwarts, Maluh chorou por quase um dia inteiro. Ninguém sabia como consolá-la, mas quando acordou no dia seguinte, já havia esquecido e estava feliz e saltitante como sempre. Sempre foi uma criança muito ativa. Não gostava de bonecas e arrancava a cabeça de todas. Gostava de subir em árvores, nadar, brincar de correr e esconder. Machucava-se com frequência, mas Sofia sabia como curá-la rapidamente. Tem pavor de sangue desde que se conhece por gente. Chorava e até desmaiava, dependendo do tamanho dos ferimentos que via, tanto nela, quanto nos outros. Quebrou o braço direito aos sete anos, a perna direita aos oito, a perna esquerda aos nove e mais uma vez o braço direito, também com nove. Depois meio que sossegou. Passou a curtir as "coisas de menina", como pintar as unhas e se maquiar, cortar e recosturar suas roupas, para desespero da mãe.
Aos onze anos então, recebeu convite para estudar em Hogwarts (por morar na Irlanda), em Der Burchtzwart (onde sua mãe havia estudado) e em Isla de Rebozar (onde o pai tinha estudado). Sofia queria que ela fosse para Hogwarts, por causa dos seus amigos que iriam para lá também, já Bane queria que ela seguisse seu coração, sabendo que Maluh tinha uma queda maior pela Isla. Então não houve muito suspense e ela decidiu que iria para Isla de Rebozar. Antes de partir, encheu o saco dos pais querendo um rato. Sofia tentou trocar por um gato ou uma coruja, mas a menina estava decidida a ter um rato de estimação. Então, após ser atormentado por ela, Bane lhe presenteou com um. Maluh o chama de Sancho Panza e o tem até hoje.
Ao chegar na escola, Maluh ficou encatanda. Era muito mais lindo e mágico do que nas história do pai. Foi selecionada para a casa que representava o mar, Tangaroa, mesma casa a que Bane pertenceu. Falante e empolgada, foi conquistando todas as pessoas que cruzavam seu caminho. Ninguém nunca a via triste por lá.
Logo encontrou seu grupo de amigos e eles eram todos meninos. Maluh se divertia muito com eles, aprontavam e riam até doer a barriga. Foi num desses amigos em quem deu seu primeiro beijo, no segundo ano. Andre López era cubano e apaixonado por Maluh, mas ela, com seu jeito doidinho, só foi apaixonada por ele por uma semana, talvez um pouco mais. Quando ele a pediu em namoro, ela fez questão de deixar claro que gostava dele, mas não queria nada sério, por serem muito novos.
Mais tarde, no terceiro ano, apaixonou-se perdidamente por Henry Powell, jamaicano, do quinto ano. Passavam tardes inteiras na praia, tocando e ouvindo reggae. Faziam luais nos finais de tarde, mas ele não parecia querer nada com ela. Inclusive, ficava todo bobo quando uma hondurenha chamada Victoria Aguilara estava por perto. Foi seu primeiro coração partido quando os dois começaram a namorar.
Nos estudos ia bem. Era inteligente e interessada, gostava de aprender. A matéria na qual tinha maior destaque era, obviamente, poções, já que tinha crescido ouvindo a mãe discursar sobre o assunto.
No quarto ano ficou com Henrique Valdes, original de Porto Rico. No início só o achava bonito e interessante, mas não demorou para que ele a envolvesse e ela se apaixonasse. Namoraram por alguns meses, ela perdeu sua virgindade com ele, e então ela descobriu a traição. Henrique não ficou com apenas uma garota, ficou com várias meninas enquanto estava com Maluh. E esse foi o segundo coração partido de sua vida. Mergulhou nos estudos. Não queria mais saber de meninos e só conversava com seus três melhores amigos, Andre, Bob Higgins e Carlo Sanchéz. Mas é claro que sua greve não durou muito tempo. Andre, que ainda gostava dela, se dedicou a conquistá-la e, achando que ele merecia depois de tantos esforços para chamar sua atenção, Maluh lhe deu uma chance. Ficaram, transaram, então ela percebeu que não era certo. Que não gostava dele da mesma forma que ele, dela. Entrou em crise, pois não queria magoá-lo, até que criou coragem e terminou tudo.
O quinto ano passou rápido. Ela se envolveu com vários garotos, se apaixonou por três diferentes e desapaixonou mais rápido ainda. Nessa época, sua metamorfomagia já estava completamente controlada e ela a usava todos os dias, para facilitar sua vida de praia.
Durante todas as férias entre um ano e outro e nos natais/viradas de anos, ela voltava para Faoinrún e ficava com os pais. Não tinha muito contato com o pessoal de Faoinrún, pois sempre acabava viajando com Bane e Sofia para outros lugares, para aproveitar as férias.
No sexto ano, como nos anteriores, apaixonou e desapaixonou-se, e isso começava a virar rotina. Passou a gostar de mudar a aparência dos cabelos e cada dia aparecia com um corte, textura e até cores diferentes. Chamava a atenção por isso e gostava. No final do ano começou a namorar Hugo Dantas, seu relacionamento que mais durou até hoje. Eles ficaram juntos até pouco antes da formatura do sétimo ano, então terminaram, pois tinham planos diferentes para suas vidas.
Ao se formar, voltou para Faoinrún e comprou um gato, Mr. Muffin. Sofia tentou convencê-la a cursar Sileas, mas a garota não estava com a menor vontade de se prender a uma faculdade. Seu espírito aventureiro gritava por liberdade. Então, com o apoio do pai, saiu viajando pelo mundo. Passou por diversos países da Europa e se instalou na Espanha por alguns meses. Ali, trabalhou num restaurante trouxa e numa loja de roupas bruxa, mas então enjoou e mudou para Cuba. Trabalhava numa barraquinha a beira-mar, vendendo sucos e iguarias da região. Mais tarde mudou para o Havaí, onde viveu até abril de 2029 com a família de seu pai. Lá, não trabalhava, sobrevivia somente do dinheiro que Bane e Sofia mandavam e morava de favor na casa do avô. Foi a época na qual frenquentou mais festas, ficou com mais homens e se divertiu bastante. Até que, novamente, se apaixonou. Hakeo era havaiano e morava numa praia maravilhosa. Maluh mudou para a casa dele com menos de um mês de namoro e era óbvio que não tinha como isso dar certo, mas ela estava cega. Moraram juntos por alguns meses, até que terminaram depois de uma briga enorme e Maluh decidiu que era hora de voltar para Faoinrún e dar um rumo para sua vida.
Sua mãe ficou absolutamente feliz quando Maluh contou que estava com vontade de começar um curso em Sileas e deu o maior apoio. Bane ofereceu o seu barco para que ela morasse e a garota não pensou duas vezes antes de aceitar. | |
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